quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

O Charme de ir ao Cinema

Postado por El Caboclo às 16:01 0 comentários
Fui com meus primos ao cinema. Um dos primos comentou que gosta muito de ir lá.
Para os dias de hoje, talvez, possa ser até um “desperdício” de tempo e dinheiro ir ao cinema.

Mal o filme é lançado, já temos vários “piratas”, além da grande facilidade que hoje é “baixar” um filme. Pirataria?

Pode-se também locar o filme. Mas isso pode ser muito demorado. Melhor “baixar”.

Pipoca. Quem gosta de pipoca? Talvez seja coisa de americano...
Ir ao cinema, acompanhado de uma bela “guria”(bah, tchê!) tomar um Coca-Cola e comer um saco (bem grandão) de pipoca.

Mas tudo isso pode ser feito em casa, né? Junta uma galera (aquela galera boa), pega o aparelho de DVD, põe para rodar aquele filminho baixado da net, estoura uma pipoquinha, compra um refrigerante (ou suco, para aqueles mais “naturalistas”) e têm-se, pelo menos, duas horas e pouquinho de diversão. Sem falar da farra que pode vir depois...

De qualquer forma, um programão! Principalmente ser for aqueeela galera boooa!!!

Mas onde está o “charme de ir ao cinema”? Acho que está no “charme de ir ao cinema”.
Na verdade, por um preço bem mais barato, nem precisa ir lá mais. Se for para ver o filme junto com todo mundo, basta baixá-lo.

Mas o charme está, ou deve estar, em que era o cinema antes, uma das poucas opções de diversão limpa, segura, descente e de família. É verdade que gasta-se até mais, mas estando com aquela galera ou aquela pessoa, ou pessoinha, e aquela gente e aquela telona e aquele ambiente escuro e aquele cinema... Um bom programa!!!

Uma dica? Evita ir de galerona em dia de promoção. Dificilmente vai sentar todo mundo junto.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Barco Negro

Postado por El Caboclo às 07:03 0 comentários
Composição: David Mourão-Ferreira
Intérprete: Amália Rodrigues

De manhã, que medo, que me achasses feia!
Acordei, tremendo, deitada n'areia
Mas logo os teus olhos disseram que não,
E o sol penetrou no meu coração.

Vi depois, numa rocha, uma cruz,
E o teu barco negro dançava na luz
Vi teu braço acenando, entre as velas já soltas
Dizem as velhas da praia, que não voltas:

São loucas! São loucas!

Eu sei, meu amor,
Que nem chegaste a partir,
Pois tudo, em meu redor,
Me diz qu'estás sempre comigo.

No vento que lança areia nos vidros;
Na água que canta, no fogo mortiço;
No calor do leito, nos bancos vazios;
Dentro do meu peito, estás sempre comigo.

 

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