Nas sete colinas de Uberaba, tive uma visão.
Nas sete colinas de Uberaba, pus-me em oração.
Nas sete colinas de Uberaba, meditei.
Nas sete colinas de Uberaba, jejuei.
Nas sete colinas de Uberaba, caí em choro.
Nas sete colinas de Uberaba, abandonei meu corpo.
Nas sete colinas de Uberaba, venci a morte.
Na primeira colina, tive uma visão.
Um anjo disse-me que eu tinha uma missão.
Apresentou-se um espírito-guia
Que na minha caminhada me acompanharia.
Na segunda colina, pus-me em oração.
Fui de encontro com as profundezas do meu coração.
Meu guia me cercava e me iluminava
E eu, piedosamente, a Deus orava.
Na terceira colina, meditei.
Refleti tudo o que fiz passar e passei.
Passado, presente, futuro
Tudo o que eu fazia nesse mundo.
Na quarta colina, jejuei.
Não sei quanto tempo, lá, fiquei.
Tive sede, tive fome.
Não me importava nem mais com o meu nome.
Na quinta colina, caí em choro.
Ao meu guia implorei socorro.
Fiquei profundamente angustiado.
Meu guia permanecia ao meu lado.
Na sexta colina, abandonei meu corpo.
Senti-me leve, meu espírito vagava solto.
Viajei por lugares desconhecidos.
Lugares de muita luz e lugares de dolorosos gemidos.
Na sétima colina, venci a morte.
Deus fez-me mais forte.
Carrego seus sinais em meu corpo, minha testa.
Tornei-me, depois desse dia, um profeta.
Nas sete colinas de Uberaba, tive uma visão.
Nas sete colinas de Uberaba, pus-me em oração.
Nas sete colinas de Uberaba, meditei.
Nas sete colinas de Uberaba, jejuei.
Nas sete colinas de Uberaba, caí em choro.
Nas sete colinas de Uberaba, abandonei meu corpo.
Nas sete colinas de Uberaba, venci a morte.
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
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